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"O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade."

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Primeira Guerra Mundial – História – Parte 4

By Cap. Handerson Frota | outubro 21, 2011

Olá Soldados, no nosso relatório anterior vimos como uma das consequências do assassinato do arquiduque, uma retaliação ao povo sérvio e o apoio “cego” da Alemanha à Áustria-Hungria.

A decisão da Alemanha de apoiar a Áustria-Hungria, foi totalmente sem precedentes, pois não houve um mínimo de preocupação por parte Alemã, sobre o que realmente a Áustria-Hungria pretendia com essa guerra.

Foi uma omissão, por parte do imperador, por parte dos seus líderes políticos e militares.
Essa com certeza foi uma das maiores omissões que a história já presenciou, omissão essa que iria colocar mais lenha na grande chama da guerra e desencadear uma das maiores chacinas que o mundo já viu.

Para entender bem o porquê desse “alarde” pelo apoio “cego” da Alemanha à Áustria-Hungria, você precisa entender que nos Balcãs, nada, absolutamente nada acontecia isoladamente.

Você deve se perguntar:

“-Como assim ? O que a Alemanha não viu que ela deveria se preocupar?”

Para responder a essa pergunta precisamos entender que a Europa estava dividida em dois campos.

 

Temos de um lado a Alemanha, Áustria-Hungria e Itália (Vermelho) e do outro estavam à França e a Rússia (Azul). Uma guerra contra um poderia significar guerra contra as outras.

Ninguém tinha em mente ou imaginaria como a Rússia iria reagir se um dos estados líderes dos Bálcãs fosse atacado.

 

Ela poderia entrar em guerra contra a Áustria para proteger a Sérvia e com isso a Alemanha teria que lutar para proteger a Áustria. Erroneamente os Alemães pensavam que a Rússia não iria se meter.

Com esse pensamento o Embaixador alemão em São Petersburgo insistiu que a Rússia não se arriscaria a uma guerra por temer a revolução interna, que o pais estava passando.

O Ministro do Exterior da Alemanha decidiu que a Áustria iria calmamente e pacificamente entrar em um acordo com a Sérvia.

O Chanceler Alemão, Bethmann-Hollweg, estava quase tão seguro que chegou a dar o seguinte depoimento.

Chancellor Bethmann-Hollweg, argued for a guar...

“O crime de Sarajevo era repreensível. Mas politicamente teria um resultado positivo de fazer a Rússia se desgostar inteiramente com os sérvios”

Esse era o plano desde o início, não ?

Então com este apoio confiante da Alemanha foi o que empurrou a Áustria adiante.

O Imperador tinha tanta certeza que não estava fermentando uma guerra que tirou férias, pois ele achava que estava longe de causar uma guerra com o mundo em 1914, somente por uma agressão.


Gavrilo Princip

Neste mesmo período estava acontecendo em Sarajevo o julgamento do Gavrilo Princip, onde a corte estava cheia de provas contra ele, que ele foi ajudado por oficiais do exército sérvio. E para piorar para o Gavrilo a Áustria tinha um apoio incondicional da Alemanha.


Julgamento de Gavrilo Princip
 

A corte sentenciou Princip a 20 anos de prisão onde em 1918 ele acabou falecendo. Um “triste” fim para um simples -fantoche- , que por obra do destino acabou sem saber, iniciando o estopim para a 1ª Grande Guerra Mundial.

A Áustria enviou um ultimato a Sérvia, este documento era simplesmente uma desculpa para a Áustria declarar guerra a Sérvia. Pois este documento estava cheio de exigências absurdas e tão excessivas e insultantes que eles tinham certeza que a Sérvia jamais aceitaria. E de fato foi o que aconteceu, eles não aceitaram aquele “insulto”.

 

O Embaixador austríaco em Belgrado recebeu uma ordem de rejeitar qualquer resposta como inaceitável. Ele entregou o ultimato às 6 da tarde de 23 de julho de 1914.

Slavka Mihajlovic, era médica em Belgrado ela relata bem qual foi o sentimento naquele dia que as pessoas sentiram ao saber do ultimato.


Slavka Mihajlovic
 

“As notícias do ultimato se espalharam rapidamente e logo havia um alerta de verdade. Ruas e bares estavam repletas de pessoas ansiosas. Todos se perguntavam que resposta daria o nosso governo, se uma nova guerra seria evitada.”

O ultimato austríaco pegou os diplomatas do mundo totalmente desprevenidos.

“O governo francês, a imprensa francesa e a opinião pública estavam inacreditavelmente surpresos. Paris estava quase morta. A exceção de um Embaixador, os demais estavam fora da cidade. O Embaixador italiano estava na Irlanda.”. Relatou o Embaixador da Bavária.

O Imperador ainda estava de férias em seu iate na Noruega quando chegou o texto do ultimato austríaco.

 

“O Imperador chegou no convés como de costume após o café e disse para mim.
– Eu ainda estava segurando a mensagem. ‘É uma nota bem forte, de uma vez por todas.’
‘Certamente é’, eu respondi, ‘mas ela significa guerra’. Após o que o Imperador observou que a Sérvia jamais se arriscaria a uma guerra.”. Trecho do diário do Almirante Georg Von Muller.

Em 24 de julho de 1914 o Regente Sérvio, Príncipe Alexander, telegrafou a Rússia pedindo socorro.

 

Em São Petersburgo, o Ministro do Exterior russo Sergei Dmitrievich Sazonov falou ao Embaixador britânico.

“Áustria não teria agido tão agressivamente sem o consentimento da Alemanha. Eu espero que o governo britânico se declare ao lado da França e da Rússia sem demora.”

 


Embaixador britânico, Sergei Dmitrievich Sazonov (1860-1927 – http://www.firstworldwar.com/bio/sazonov.htm)
Neste momento a Rússia já estava mais que convencida que a Alemanha estava fomentando a guerra, e em 26 de julho ela convocou todos os seus militares que estavam na reserva.

 

Este era o segundo estágio chave da crise, como assim advertiu o Secretário do Exterior britânico, Edward Grey, em 28 de julho.

Sir Edward Grey, Viscount Grey of Fallodon (1862-1933) – http://www.firstworldwar.com/bio/grey.htm

“A partir do momento em que a discussão deixa de ser entre a Áustria-Hungria e a Sérvia e se torna uma discussão na qual uma outra grande potência está envolvida, não pode deixar de terminar na maior catástrofe jamais acontecida no continente europeu.”

 

 

Neste mesmo dia, a Áustria-Hungria declara guerra a Sérvia.

Foi iniciado então a 1ª Grande Guerra Mundial, mas ainda iria ser disparado o primeiro tiro, onde acontecerá na fortaleza austríaca de Zemun, ao lado do rio de Belgrado.

Mas isso você verá no próximo relatório.

Comando dispensado.

Imagens e trechos de conversas retiradas do documentário: The First World War (A Primeira Guerra Mundial) – BBC

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Topics: 1ª Guerra Mundial | 3 Comments »

Primeira Guerra Mundial – História – Parte 3

By Cap. Handerson Frota | maio 3, 2010

Olá Soldados, no nosso relatório anterior vimos que Gavrilo Pincip foi quem matou o arquiduque da  Áustria-hungria e futuro imperador Franz Ferdinand e sua esposa Sophie, e foi “patrocinado” pela Mão Negra para incitar a guerra.

Mas o que aconteceu depois de sua morte ? Como os Sérvios e “não-sérvios” reagiram ? Porque a morte de Franz era “tão importante” para iniciar a guerra ?

Como dito, o povo de Sarajevo não sabia que o assassinato foi patrocinado pelos soldados sérvios, mas ficaram chocados como o mundo ficou.

Ruas de Sarajevo

Isso causou uma fúria do movimento pró-Áustria contra tudo e todos os sérvios. Lojas, escolas, igrejas, casas, tudo que era sérvio ou ligados aos sérvios foram saqueados, queimados e destruídos.

Soldados atravessando uma rua cheia de roupas jogadas.

As ruas ficaram cheias de móveis, roupas, livros, ícones e cruzes torcidas, todas jogadas e destruídas. Foi um caos.

Sérvios enforcados

E a repreenção não foi somente com os objetos, mas contra os próprios sérivos. Mais de 200 sérvios foram presos, outros foram enforcados na prisão da cidade por oficiais locais, isso só em Sarajevo, e tantos outros morreram em perseguições pela Bósnia e Herzegovina.

Foi realmente uma retaliação pelo ocorrido com o Franz Ferdinand e isso era apenas o começo.

Cortejo de Franz Ferdinand e Sophie em Viena

Quando em 4 de julho o funeral de Franz Ferdinand e Sophie acontecia em Viena, Oskar Potiorek já tinha escrito ao Ministério do Exterior pedindo para a Áustria-Hungria se vingar da Sérvia.

Momento da retirada do caixão de Franz Ferdinand

“-Devemos aproveitar a primeira oportunidade para um golpe destrutivo contra a Sérvia, para dar à Monarquia umas poucas décadas de desenvolvimento interno tranqüilo. A Sérvia deve aprender a nos temer novamente”, disse  Oskar Potiorek.

Chefe de Estado Maior Austro-Húngaro - Conrad von Hötzendorf
Chefe de Estado Maior Austro-Húngaro –
Conrad von Hötzendorf

Oskar obteve uma resposta do Chefe de Estado Maior Austro-Húngaro, Conrad von Hötzendorf, que concordou, e ainda acrescentou a sua opinião.

“Este não é o crime de um único fanático. O assassinato representa a declaração de guerra da Sérvia contra a Áustria-Hungria. Se nós perdermos a oportunidade a Monarquia estará exposta a novas explosões de agitação étnica. A Áustria-Hungria deve promover a guerra por razões políticas.” – Conrad von Hötzendorf

Para todos em vida, Franz Ferninand tinha sido grande lutador pela coexistência pacífica com a Sérvia, mas com sua morte, se tornou um estopim e motivo para a guerra.

Lápides de Franz Ferdinand e Sophie

Em fato, seu assassinato ainda assim não iria incendiar imediatamente a Europa.

Detalhe da lápide de Franz Ferdinand

Mesmo com a morte de Franz Ferdinand, que para a Áustria-Hungria era um excelente motivo para começar uma guerra contra a Sérvia, eles ainda tinham medo, ou receio. Por este motivo, os líderes da Áustria-Hungria estavam planejando como se vingar da Sérvia sem causar ira nos poderosos amigos da Sérvia.

Embaixador da Áustria-Hungria e sua comitiva.

O Chefe do Estado Maior do Exército, Conrad von Hötzendorf, já tinha incitado a guerra contra a Sérvia mais de 20 vezes. E com a morte de Franz Ferdinands, a sua ira foi retomada e ele retorna a sua causa novamente, a guerra contra a Sérvia.

“-Eu expressei a minha opinião à Sua Majestade que a guerra contra a Sérvia era inevitável.”, disse Conrad para a Sua Majestade, e ela respondeu:
“- Esta totalmente certo !”, e logo após ela pergunta:
“-Mas como vai promover a guerra se todos e, em particular a Rússia, irão nos atacar ?”.
Conrad responde: “-Somos apoiados pela Alemanha”.
A Sua Majestade olhando profundamente em seus olhos fala:
“-Tem certeza disto ?”.

Neste momento, essa pseudo guerra, poderia ter sido apenas mais um conflito nos Balcãs, uma pequena guerra, mas ali estava nascendo a Primeira Grande Guerra Mundial.

Como se tornou a Primeira Guerra ?

Vários eventos ocorreram até isso acontecer, o Imperador Austro-Húngaro Franz Joseph, pedia apoio ao Imperador Alemão. E em 6 de julho ele recebeu a resposta que esperava.

“O governo alemão é da opinião de que devemos decidir o que deve ser feito. Em qualquer decisão nossa, podemos sempre ter certeza de que a Alemanha estará ao nosso lado. Um amigo fiel e aliado da nossa monarquia.”,  Embaixador Austro-Húngaro.

Como podem perceber, a Alemanha deu apoio incondicional para a Áustria-Hungria. Essa decisão da Alemanha de apoiar a Áustria-Hungria foi tomada sem pensar em qualquer tipo conseqüência e não houve em momento algum qualquer preocupação sobre essas conseqüências. Nem o imperador, nem seus líderes políticos e militares tentaram descobrir o que a Áustria-Hungria pretendia com essa guerra e não imaginariam o que estava por vim.

Uma omissão que iria iniciar a Primeira Guerra Mundial, pois nada nos Balcãs acontecia isoladamente, e isso você verá no próximo relatório.

Comando dispensado.

Imagens e trechos de conversas retiradas do documentário: The First World War (A Primeira Guerra Mundial) – BBC

Topics: 1ª Guerra Mundial | 4 Comments »

Dwight David Eisenhower

By Matheus Veras | setembro 2, 2008

Dwight David Eisenhower

Ola Soldados,

(Denison, Texas, 14 de outubro de 1890 — Washington, 28 de março de 1969) foi presidente dos Estados Unidos da América entre 1953 e 1961 e comandante supremo das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido designado para este posto em 1943. Coube a ele o comando do desembarque na Sicília pelos Aliados. E graças a seus esforços diplomáticos foi possibilitado o desembarque aliado na Normandia – o Dia D.

Talentoso nos esportes no colégio, ele recebeu uma indicação para a Academia Militar de West Point. Ele se destacou em postos de assistência e do estado-maior no início de sua carreira no Exército. Após Pearl Harbor, ele foi convocado a Washington para o planejamento de guerra.

Na Guerra:

Quando os Estados Unidos entraram na Grande Guerra, em 1917, o jovem major Dwight D. Eisenhower, então com 28 anos, tentou de todas as formas uma posição no front europeu para lutar contra a Alemanha. Seus pedidos para ser despachado para as missões no Velho Mundo, contudo, foram solenemente ignorados pelos chefes da academia militar de West Point, e o major teve de ficar em casa, ensinando futebol americano aos cadetes. Quase quatro décadas depois, porém, já como general de quatro estrelas, Eisenhower não poderia estar mais perto do olho do furacão. Com a bênção do presidente Franklin Roosevelt, tornou-se o suserano da Operação Overlord, a mais importante das manobras militares da História.

O fulgurante êxito no desembarque da Normandia, em que teve sob seu comando mais de 150.000 soldados americanos, britânicos e canadenses, entre outros, foi a prova definitiva do talento conciliador deste texano de 53 anos. Quando a chefia da Operação Overlord passou das mãos dos britânicos para os americanos, em janeiro último, FDR escolheu Eisenhower justamente por considerá-lo o melhor político entre seus chefes militares. E “Ike”, como é chamado pelos mais próximos, soube como ninguém fazer frutificar – ao menos entre os membros de suas equipes – a aliança entre Estados Unidos e Grã-Bretanha, parceria que costumava emperrar por caprichos pessoais de ambas as partes.

“Não me importo se alguém for chamado aqui de filho da puta”, avisou, certa vez, em seu QG Aliado. “Mas não admito que alguém seja chamado de inglês filho da puta ou de americano filho da puta”

Eisenhower em ação durante a Segunda Guerra

Fã de faroeste – Quando a Alemanha invadiu a Polônia, em 1939, Eisenhower – que no final da década de 1910 havia montado o Primeiro Corpo de Tanques dos EUA – , estava servindo nas Filipinas, no staff do general Douglas MacArthur. Em seguida, voltou aos Estados Unidos e galgou postos até chegar a coronel, em março de 1941, e general-de-brigada, apenas seis meses depois. Depois de ser nomeado responsável pela Divisão de Planos de Guerra em Washington, Ike foi enviado a Londres, em junho de 1942, para ser o comandante geral do Teatro de Operações Europeu, função prestigiosa e extremamente complexa.

Sua primeira tarefa foi liderar a invasão da África do Norte, sob o domínio do governo marionete de Vichy – de fachada francesa, mas real comando nazista – , que estendeu-se por seis longos meses, culminando com a capitulação das forças do Eixo na Tunísia em maio de 1943. Apesar da rendição, a campanha teve alguns problemas: a estrutura de comando do general Eisenhower era incerta e as forças americanas, inexperientes – assim como o próprio militar, que sofreu seu batismo de fogo no front naquela ocasião. Mesmo assim, Ike foi apontado como comandante nas campanhas do Sul da Itália, cujo sucesso abriria definitivamente as portas para a missão de liderar as forças aliadas no desembarque na Normandia.

A preparação para o chamado Dia D, todavia, seria pouco harmônica. Enfrentando a oposição dos comandantes das forças aéreas britânicas e americanas, que preferiam manter o foco nos bombardeios à Alemanha, Eisenhower insistia que os aviões aliados se concentrassem em destruir as linhas de comunicação germânicas na França. Como os oficiais se mantivessem irredutíveis, em março deste ano o general ameaçou deixar o posto se a questão não fosse resolvida exatamente da forma que desejava. A advertência dobrou os reticentes, e o plano de Ike foi levado a cabo. Às vésperas da invasão aliada, a malha ferroviária da Gália setentrional estava reduzida apenas a um terço de sua estrutura original.

Fã de livros de faroeste, Eisenhower sabe que são raras as vezes que o bandido – caso óbvio do tenaz Adolf Hitler – se entrega sem lutar ao mocinho. Por isso, faz questão de reiterar a importância dos homens que participaram do desembarque de 6 de junho – e dos que, a partir de agora, terão como missão libertar a França.

“Vocês estão para embarcar na Grande Cruzada”. “Os olhos do mundo estarão sobre vocês”.” E, naturalmente, também sobre Ike.”

Foi um dos pioneiros em entender que a guerra consistia muito mais em uma logística bem elaborada e organizada do que em soldados capazes e armas modernas. Sua iniciativa em criar uma frente ampla para combater os alemães ajudou na derrota destes, em maio de 1945. Encontrou-se com Georgy Zhukov, comandante-em-chefe do Exército Vermelho, tornando-se seu amigo pessoal.

Escolhido para o comando das forças armadas da OTAN em 1950, teve de abandonar esse posto precocemente, por ter sido escolhido candidato presidencial pelo Partido Republicano dos Estados Unidos. Assim sendo, em 1952, tendo Richard Nixon como vice-presidente, derrotou nas urnas o democrata Adlai Stevenson e encerrou vinte anos de domínio democrata na política americana. Como presidente, presenciou o nascimento da Guerra Fria e foi muito criticado por não estar a tom com os desdobramentos políticos desse evento (por exemplo, o envio ao espaço pelos soviéticos da nave Sputnik).

Como Presidente :

Presidente Eisenhower

Foi em 1952, o primeiro candidato à contratar uma agência de publicidade(BBDO), e primeiro também a realizar a primeira pesquisa boca de urna, o tornando o precursor do marketing político moderno.

Eisenhower conseguiu uma trégua na Coréia e trabalhou durante seus dois mandatos para reduzir as tensões da Guerra Fria. Em 1953, a assinatura de uma trégua trouxe uma paz armada ao longo da fronteira da Coréia do Sul. A morte de Stalin no mesmo ano causou mudanças nas relações com a Rússia.

Tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos tinham desenvolvido bombas de hidrogênio. Com a ameaça de tamanha força destrutiva pairando sobre o mundo, Eisenhower, juntamente com os líderes dos governos britânico, francês e soviético se reuniram em Genebra, em julho de 1955.

O presidente propôs que os Estados Unidos e a União Soviética trocassem as plantas das instalações militares um do outro. Os russos receberam a proposta em silêncio, mas foram tão cordiais que as tensões relaxaram.

Após sofrer um ataque cardíaco repentino e severo em setembro de 1955, Eisenhower se recuperou, e em seu segundo mandato deu continuidade a maioria dos programas democratas New Deal e Fair Deal.

Com o fim da segregação racial nas escolas, ele usou tropas federais para assegurar o cumprimento das ordens de um tribunal federal; ele também ordenou a dessegregação completa nas forças armadas. “Não deve haver cidadãos de segunda classe neste país”, ele escreveu.

Eisenhower se concentrou na manutenção da paz mundial. Antes de deixar o cargo em janeiro de 1961, de sua fazenda em Gettysburg, ele expressou a necessidade de manutenção de uma força militar adequada, mas alertou que vastos e prolongados gastos militares poderiam gerar riscos potenciais ao modo de vida americano. Ambos os temas permaneciam oportunos e urgentes quando ele morreu, após uma longa doença, em 28 de março de 1969.

Fontes:

http://en.wikipedia.org

http://www.netsaber.com.br

HTTP://veja.abril.com.br

Topics: 2ª Guerra Mundial, Personagens | 4 Comments »

Primeira Guerra Mundial – História – Parte 2

By Cap. Handerson Frota | agosto 26, 2008

Olá Soldados, como sabem o Gavrilo Pincip foi quem matou o arquiduque da Áustria-Hungria e sua esposa, causando assim a 1ª Grande Guerra, mas como ? E o principal, porque ?

Em 1914 Gavrilo Princip foi ao Parque Kosutnjak nos limites da capital sérvia, Belgrado, com uma pistola automática para praticar tiro ao alvo. Princip tinha 19 anos de idade e de acordo com seu instrutor ele não era muito bom de tiro.

“Outros alunos eram muito mais certeiros, sempre que Princip errava o alvo as pessoas em volta riam dele. Aquilo o levava às lágrimas.” – Instrutor de tiro.

Então ele escondido da vista de todos, freqüentava a floresta, lá ele tinha a oportunidade de praticar, atirando em árvores, mas o seu objetivo final não era apenas ter uma boa pontaria, seu objetivo era bem mais ambicioso.

Gavrilo Princip

Gavrilo Princip

“Eu sou um seguidor da idéia de anarquismo radical, que objetiva a destruição do presente sistema através do terrorismo.”-Gavrilo Princip

Na primavera de 1914 Princip estava em Belgrado, falando de revolução com seus amigos, então jovens bósnios ouviram falar que o Arquiduque Franz Ferdinand, visitaria Sarajevo em junho. Eles viram uma excelente oportunidade.

Major Voja Tankosic

Major Voja Tankosic

Para a sorte deles os seus planos chegaram aos ouvidos de Dimitrijevic e os Mãos Negras. Dimitrijevic estava trabalhando na Fortaleza de Kalamegdan em Belgrado como Chefe da Inteligência Militar Sérvia. E nesta mesma primavera de 1914 o Major Voja Tankosic, também dos Mãos Negras, entrou em seu gabinete com uma pergunta:

Mão Negra

Mão Negra

Major Tankosic: Eu tenho uns jovens bósnios me incomodando. Estes garotos querem dar partida a alguma “grande ação” a qualquer custo. Eles ouviram falar que Franz Ferdinand está vindo para a Bósnia e me imploraram para deixá-los ir lá.

Dimitrijevic: O que você disse?

Major Tankosic: Eu disse que eles não podiam ir. Mas eles não me deixam em paz.

Manobras das Tropas do Exército Austro-Húngaro

Franz Ferdinand estava indo para a Bósnia observar as manobras do exercíto Austro-Húngaro nas colinas perto de Sarajevo.

Como Chefe da Inteligência Dmitrijevic temia que estas manobras fossem uma cortina de fumaça, que o que Franz Ferdinand realmente planejava era uma invasão da Sérvia. Ele acreditava que qualquer coisa que desestabilizasse a Áustria-Hungria era boa para a sua amada Sérvia, e como líder dos Mãos Negras, o plano de Princip para matar Franz seriva-lhe perfeitamente.

Dimitrijevic

Dimitrijevic

Dimitrijevic: “Ótimo”, ele disse, “deixe-os ir”.

Com o aval da Mão Negra, Gavrilo Princip cruzou a fronteira da Sérvia para a Áustria-Hungria no Rio Drina, ele remou para a Ilha Isakovic, onde havia um posto de guarda sérvio. Os soldados o ajudaram a desembarcar na Bósnia. Então ele se encaminhou para Sarajevo, onde se encontrou com 6 outros que estavam lhe esperando para participar do atentado. O Major sérvio Tanjosic tinha lhes fornecido 4 pistolas, 6 bombas e pílulas para suicídio em caso de captura. Eles já estavam em Sarajevo quando Franz Ferdinand chegou na capital em 25 de junho. Eles planejavam atacá-lo 3 dias mais tarde, quando ele fosse da estação de trem para a prefeitura.

4 Pistolas, 6 bombas e pílulas para suicídio

4 Pistolas, 6 bombas e pílulas para suicídio

Na rua onde Franz iria passar, existia duas pontes, um ficaria na primeira ponte, Princip e os outros iriam cobrir o resto do caminho, aparentemente estava tudo planejado e combinado, estava sendo dado andamento o plano para matar Franz Ferdinand e mal sabiam eles(ou não) que seria o início de uma grande carnificina.

É sabido de todos que Franz escolheu errado a data de sua visita, Sarajevo estava coberta de bandeiras para a ocasião, não para a sua visita, mas 28 de junho era a data nacional sérvia.

Cidade Enfeitada

Cidade Enfeitada

“Isto irá causar muito descontentamento. Alguns jovens sérvios podem colocar uma bala de verdade em suas armas e atirar, portanto seria bom se o Arquiduque Franz Ferdinand não fosse a Sarajevo.” – com advertiu o Embaixador sérvio em Viena.

Mas os austríacos riram dos temores do embaixador e não deram muito ouvidos. Para o erro deles, mais precisamente de Franz e Sophie.

Na manha de 28 de junho, Franz Ferdinand e Sophie chegaram de trem a Sarajevo e apesar dos avisos, a segurança era leve.

Passeata

Procissão, carro com capota baixa a pedido de Franz Ferdinand.

Não existia soldados nas ruas, apenas um punhado de policiais. O carro Real era um Gräf & Stift de turismo, e a pedido de Franz andava com a capota abaixada e bem devagar, de forma que a multidão poderia vê-lo e ele podia ver o espetáculo, ou seja, era um alvo fácil para Princip e seus companheiros.

Ataques

Quando a procissão passou pela primeira ponte, o conspirador lá jogou uma bomba.

“A explosão veio imediatamente após o grito da Arquiduquesa para dirigir depressa..” – disse Oskar Potiorek que estava sentado a frente do casal real.

“Eu sempre pensei que algo assim poderia acontecer.” – Comentou calmamente o Arquiduque Franz Ferdinand.

A bomba bateu no carro explodindo atrás dele e ferindo 2 oficiais e alguns espectadores. Franz parou para perguntar sobre os ferimentos antes de correr para a prefeitura.

Estava lá o prefeito de Sarajevo que começou o seu discurso oficial de boas vindas(sic).

Chegada da comitiva à prefeitura.

Então o Arquiduque interrompeu.

“Senhor prefeito qual é o benefício dos nossos discursos ? Eu vim a Sarajevo numa visita amigável e alguém joga uma bomba em mim. Isto é ultrajante ! ”.

Bem, até então os planos dos jovens foram por água a baixo. Franz estava vivo, a segurança oficial estava em alerta máximo. Mas eis o destino…

Princip estava já indo para casa, parando na esquina da Rua Franz Joseph para comprar, acreditem, um sanduíche, foi ai então que a sua “sorte” mudou.

Saída da Prefeitura

Saída da Prefeitura

Franz Ferdinand já tinha deixado a prefeitura, e ele deveria ter sido conduzido ao longo do rio, viajando tão rápido para que não desse outra oportunidade para novos atentados.

Mas seu motorista dobrou por engano(será ?) na Rua Franz Joseph. Quando o motorista percebeu o erro, e já estava tentando voltar para a avenida principal, Princip ficou cara-a-cara com o seu alvo, era uma oportunidade única para ele, e ele não desperdiçou.

Gräf & Stift de turismo.

Gräf & Stift de turismo.

“Naquele momento, eu escutei o estalo de um tiro de pistola, seguido prontamente por outro e vi no mesmo segundo um homem em pé em frente a mim sendo jogado no chão pelas pessoas a sua volta e a espada brilhante de um guarda da segurança descendo sobre ele. “ – Oskar Potiorek, Governador da Bosnia.

Oskar Potiorek

Oskar Potiorek

“Um fino risco de sangue jorrou da boca de sua Alteza para a minha bochecha direita. A Duquesa gritou: -Em nome de Deus, o que aconteceu com você ?
Então ela escorregou do assento e caiu no chão do carro. Eu achei que ela tinha simplesmente desmaiado.

Então ouvia Sua Alteza Imperial dizer: – Sopherl Sopherl não morra fique viva para as crianças!

Eu o perguntei a ele se ele estava com muita dor ele me respondeu bem claramente: -Não é nada.” – Franz Harrach

Momento da prisão de Princip

Momento da prisão de Princip

Franz Ferdinand e Sophie morreram a caminho do hospital.

É até irônico, Franz Ferdinand era contra a guerra nos balcãs, ele “lutava” para manter uma boa diplomacia e claro garantir seu futuro como imperador, e logo ele foi assassinado. Claro, quem melhor ? Aos olhos dos “causadores”.

Sophie e Franz Ferdinand

Sophie e Franz Ferdinand

O povo de Sarajevo não sabia que alguns oficiais do exército sérvio tinha secretamente apoiado o assassinato. A sérvia tinha coisa melhor para fazer do que puxar ela própria o gatilho. Assim foi dado início ao estopim para a Primeira Grande Guerra Mundial.

No próximo relatório veremos as conseqüências deste assassinato e o seu desenrolar.

Comando dispensado.

Imagens e trechos de conversas retiradas do documentário: The First World War (A Primeira Guerra Mundial) – BBC

Topics: 1ª Guerra Mundial | 15 Comments »

Primeira Guerra Mundial – História – Parte 1

By Cap. Handerson Frota | agosto 16, 2008

Olá Soldados, venho através deste reportar como se iniciou com detalhes a 1ª Grande Guerra.
No período de 1914-1918 aconteceu uma das maiores carnificinas e guerra da história, com quase 10 milhões de soldados mortos e mais de 30 milhões de feridos, uma carnificina superada apenas pela segunda guerra mundial 20 anos depois.
Mas o que motivou essa Guerra ? Quem foi que incentivou/motivou esse acontecimento mundial ?

Foi nos Balcãs onde tudo começou, há mais de 100 anos.

Tanto no começo do Século XX quanto no seu final os Bálcãs foram a parte mais instável da Europa, onde três grandes impérios lutaram por poder e influência: Austro-Húngaro, Russia e Otomano.

Por centenas de anos os turcos otomanos tiveram pulso firme. Sérvia, Bósnia e Albânia estavam sob seu controle.

Eles construíram mais de 80 mesquitas na Belgrado sérvia, mas por volta de 1900 só restava uma, pois a sérvia tinha expulsado os turcos e se estabelecido como um reino independente.
Mas existia bem na fronteira sérvia um desafio ainda maior para o seu nacionalismo eslavo, era O Império Austro-Húngaro.

“Os velhos turcos do sul tinham ido embora, mas novos inimigos vinham do Norte, mais terríveis e perigosos que os velhos. Eles queriam tirar a nossa liberdade e a nossa língua e nos esmagar.” – Manifesto Secreto. 1911.

O império era comandado pelo tio de Franz Ferdinand, Francisco José. Era imperador da Áustria e Rei da Hungria, em 1914 estava no comando há 66 anos, passou todos esses anos tentando resistir a qualquer tipo de mudança, e dificilmente era visto sem uniforme militar, pois odiava a idéia de reforma política.

Em todo o império somente os húngaros e austríacos tinham algum poder real e os húngaros recusavam-se a dividi-lo com os demais. E olha que o império detinha pelo menos 10 nacionalidades diferentes: Tchecos, Eslovacos, Poloneses, Romenos, Italianos, Croatas e Bósnios.

Para alguns países como a Sérvia a Áustria-Hungria era a prisão das nações que triturava pequenos povos sob os calcanhares.

Em 1905 começou uma série de demonstrações nacionalistas em Viena, em 1912 houve tumultos em Budapeste, em 1914 houve mal-estar étnico em quase todo o Império Austro-Húngaro.

Parlamentos locais foram suspensos, tropas foram trazidas para restaurar a ordem.

Esses problemas domésticos deram oportunidade a seus inimigos, pois a Sérvia queria dissolução do império, ela acolheu bem, agitações nacionalistas, particularmente na Croácia e na Bósnia, sem falar que apoiada pela Rússia eslava a Sérvia via si mesma como a única esperança de independência para os eslavos vivendo sob poder estrangeiro nos Balcãs.

A real intenção era uni-los em um único estado de eslavo do sul: Iugoslávia.

Dragutin Dimitrijevic era um oficial no Exército Sérvio, ele se opunha a qualquer forma de amizade com a Áustria ou qualquer outra aliada a ela.

Ele acreditava que matando reis poderia trazer mudanças políticas, tinha funcionado para ele no passado no ano de 1903 ele liderou uma revolução palaciana que matou o velho Rei da Sérvia que era próximo demais da Áustria para o gosto do exército.

“A rendição cega ao abraço da Áustria foi a traição mais vergonhosa das tradições sérvias. Percebi que a Sérvia deveria em total extensão tornar-se a líder não só dos sérvios, mas da Iugoslávia” –DIMTRIJEVIC

Só para vocês entenderem a Sérvia era tratada como um estado perigoso, o resto do mundo estava horrorizado com o golpe sangrento de 1903.

“Um ninho para revolucionários..” – Ministro do Exterior.

Apenas dois países enviaram embaixadores para a coroação do Rei Pedro(pós revolução).

Rússia que era uma grande aliada sérvia e a Áustria, a sua grande inimiga.

E para quem não sabe, Dimitrijevic foi também um dos fundadores da “Mão Negra”, uma sociedade secreta militar que se utilizou de terrorismo e assassinato para tentar estabelecer a Iugoslávia.

Dizem que ele enviou homens para matar líderes militares Austro-Húngaros e Ministros de Estado, ele supostamente também tentou matar o Imperador Francisco José.


Isso é apenas um resumo de como andava o clima naquela época, mas vejamos quem é um dos principais, porque não dizer o principal personagem que ajudou a estourar a guerra.
Nascido em uma parte pobre e montanhosa da Bósnia o Gavrilo Pincip era um estudante que era ligado a organização Mão Negra e foi ele que matou em Sarajevo no dia 28 de junho de 1914 o arquiduque da Áustria-Hungria e presumível herdeiro do trono imperial, Francisco Fernando(Franz Ferdinand) e sua esposa Sofia(Sophie), duquesa de Hohenberg.

Mas como e porque ? Isso ficará para o próximo post.

Comando dispensado.

PS: Não sei bem se é o editor do WordPress ou o tema que eu escolhi, só sei que está muito ruim colocar imagens no post, e principalmente alinhar ;(, mas se observarem no texto tem links para algumas imagens ok.

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Trincheiras – Ordens dadas

By Cap. Handerson Frota | julho 19, 2008

Olá soldados ;), tenho uma novidade para os senhores.
Sempre fui fascinado pela 1ª e 2ª Guerra Mundial, não pela carnificina, mas sim pelas táticas militares, pelas política aplicada, armamentos, culturas etc. Outro motivo foi por adorar jogar games do tipo: Call of Duty, Medal of Honor e outros do gênero.
Antes de tudo quero deixar bem claro que não vou glorificar as guerras em si, pois sabemos que guerra nunca é bom e geram sempre perdas para os dois lados envolvidos, isso é triste e muito vergonhoso.

“Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida. ”
( Blaise Pascal )

Vou falar também sobre as armas utilizadas, campanhas, pessoas importantes nessas guerras, batalhas e etc. Vou tentar não abordar aqui guerras atuais(Guerras depois da 2ª Guerra Mundial) pois não tenho muito interesse histórico nelas.

O Blog Trincheiras foi uma idéia que tive e resolvi colocar em prática, para fugir um pouco do assunto tecnológico que sempre abordo no meu Blog, então para aqueles que gostam desse assunto vou tentar fazer o melhor.

Para começar vou explicar o porque do nome Trincheiras, que por si só gera um conteúdo interessante.
No início do séc. XX a maioria dos chefes militares davam uma grande importância à utilização da infantaria em ataques com baioneta apoiados pela cavalaria e por peças móveis de artilharia.

Apesar da utilização de trincheiras desde a antiguidade, foi na 1ª Guerra Mundial que se praticou pela primeira vez na História esse tipo de “técnica”.

Por causa do advento da metralhadora(sua criação) que foi muito utilizada nos campos de batalha da 1ª Grande Guerra, que as trincheiras foram realmente utilizadas. Ela basicamente constitui-se em um abrigo para possibilitar o tiro a proteção e a circulação de tropas dentro ou ao redor dos campos inimigos.

“Somente aqueles que nunca deram um tiro, nem ouviram os gritos e os gemidos dos feridos, é que clamam por sangue, vingança e mais desolação. A guerra é o inferno.”
( Gen. William T. Sherman )

Podem ser utilizadas para aproximar-se do inimigo, sem que tenha muitas perdas, pois além de proteger e possibilitar a locomoção de soldados elas evitam que granadas causem um dano maior. Mas nem sempre funciona dessa forma, em várias batalhas para cada metro conquistado eram derramados sangue de centenas ou milhares de soldados.

As trincheiras normalmente não são abertas em linha reta, com isso um soldado em uma trincheira nunca vê a mais de 10 metros. Isso em caso de invasão num dado ponto por uma força inimiga, esta não possa efetuar tiros no enfiamento(em direção aos soldados ) e caso a posição seja atingida por uma granada, os seus estilhaços terão menor alcance, minimizando os danos.

A 1ª Grande Guerra Mundial foi conhecida por várias batalhas em trincheiras, com isso tendo um apelido “A Guerra das Trincheiras”, então essa é uma parte da história do porque escolhi esse nome para o blog. As trincheiras foram um fator crucial para várias invasões, derrotas e principalmente mortes.

“O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade.”
( John F. Kennedy )

Comando dispensado.

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