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Dwight David Eisenhower

By Matheus Veras | setembro 2, 2008

Dwight David Eisenhower

Ola Soldados,

(Denison, Texas, 14 de outubro de 1890 — Washington, 28 de março de 1969) foi presidente dos Estados Unidos da América entre 1953 e 1961 e comandante supremo das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido designado para este posto em 1943. Coube a ele o comando do desembarque na Sicília pelos Aliados. E graças a seus esforços diplomáticos foi possibilitado o desembarque aliado na Normandia – o Dia D.

Talentoso nos esportes no colégio, ele recebeu uma indicação para a Academia Militar de West Point. Ele se destacou em postos de assistência e do estado-maior no início de sua carreira no Exército. Após Pearl Harbor, ele foi convocado a Washington para o planejamento de guerra.

Na Guerra:

Quando os Estados Unidos entraram na Grande Guerra, em 1917, o jovem major Dwight D. Eisenhower, então com 28 anos, tentou de todas as formas uma posição no front europeu para lutar contra a Alemanha. Seus pedidos para ser despachado para as missões no Velho Mundo, contudo, foram solenemente ignorados pelos chefes da academia militar de West Point, e o major teve de ficar em casa, ensinando futebol americano aos cadetes. Quase quatro décadas depois, porém, já como general de quatro estrelas, Eisenhower não poderia estar mais perto do olho do furacão. Com a bênção do presidente Franklin Roosevelt, tornou-se o suserano da Operação Overlord, a mais importante das manobras militares da História.

O fulgurante êxito no desembarque da Normandia, em que teve sob seu comando mais de 150.000 soldados americanos, britânicos e canadenses, entre outros, foi a prova definitiva do talento conciliador deste texano de 53 anos. Quando a chefia da Operação Overlord passou das mãos dos britânicos para os americanos, em janeiro último, FDR escolheu Eisenhower justamente por considerá-lo o melhor político entre seus chefes militares. E “Ike”, como é chamado pelos mais próximos, soube como ninguém fazer frutificar – ao menos entre os membros de suas equipes – a aliança entre Estados Unidos e Grã-Bretanha, parceria que costumava emperrar por caprichos pessoais de ambas as partes.

“Não me importo se alguém for chamado aqui de filho da puta”, avisou, certa vez, em seu QG Aliado. “Mas não admito que alguém seja chamado de inglês filho da puta ou de americano filho da puta”

Eisenhower em ação durante a Segunda Guerra

Fã de faroeste – Quando a Alemanha invadiu a Polônia, em 1939, Eisenhower – que no final da década de 1910 havia montado o Primeiro Corpo de Tanques dos EUA – , estava servindo nas Filipinas, no staff do general Douglas MacArthur. Em seguida, voltou aos Estados Unidos e galgou postos até chegar a coronel, em março de 1941, e general-de-brigada, apenas seis meses depois. Depois de ser nomeado responsável pela Divisão de Planos de Guerra em Washington, Ike foi enviado a Londres, em junho de 1942, para ser o comandante geral do Teatro de Operações Europeu, função prestigiosa e extremamente complexa.

Sua primeira tarefa foi liderar a invasão da África do Norte, sob o domínio do governo marionete de Vichy – de fachada francesa, mas real comando nazista – , que estendeu-se por seis longos meses, culminando com a capitulação das forças do Eixo na Tunísia em maio de 1943. Apesar da rendição, a campanha teve alguns problemas: a estrutura de comando do general Eisenhower era incerta e as forças americanas, inexperientes – assim como o próprio militar, que sofreu seu batismo de fogo no front naquela ocasião. Mesmo assim, Ike foi apontado como comandante nas campanhas do Sul da Itália, cujo sucesso abriria definitivamente as portas para a missão de liderar as forças aliadas no desembarque na Normandia.

A preparação para o chamado Dia D, todavia, seria pouco harmônica. Enfrentando a oposição dos comandantes das forças aéreas britânicas e americanas, que preferiam manter o foco nos bombardeios à Alemanha, Eisenhower insistia que os aviões aliados se concentrassem em destruir as linhas de comunicação germânicas na França. Como os oficiais se mantivessem irredutíveis, em março deste ano o general ameaçou deixar o posto se a questão não fosse resolvida exatamente da forma que desejava. A advertência dobrou os reticentes, e o plano de Ike foi levado a cabo. Às vésperas da invasão aliada, a malha ferroviária da Gália setentrional estava reduzida apenas a um terço de sua estrutura original.

Fã de livros de faroeste, Eisenhower sabe que são raras as vezes que o bandido – caso óbvio do tenaz Adolf Hitler – se entrega sem lutar ao mocinho. Por isso, faz questão de reiterar a importância dos homens que participaram do desembarque de 6 de junho – e dos que, a partir de agora, terão como missão libertar a França.

“Vocês estão para embarcar na Grande Cruzada”. “Os olhos do mundo estarão sobre vocês”.” E, naturalmente, também sobre Ike.”

Foi um dos pioneiros em entender que a guerra consistia muito mais em uma logística bem elaborada e organizada do que em soldados capazes e armas modernas. Sua iniciativa em criar uma frente ampla para combater os alemães ajudou na derrota destes, em maio de 1945. Encontrou-se com Georgy Zhukov, comandante-em-chefe do Exército Vermelho, tornando-se seu amigo pessoal.

Escolhido para o comando das forças armadas da OTAN em 1950, teve de abandonar esse posto precocemente, por ter sido escolhido candidato presidencial pelo Partido Republicano dos Estados Unidos. Assim sendo, em 1952, tendo Richard Nixon como vice-presidente, derrotou nas urnas o democrata Adlai Stevenson e encerrou vinte anos de domínio democrata na política americana. Como presidente, presenciou o nascimento da Guerra Fria e foi muito criticado por não estar a tom com os desdobramentos políticos desse evento (por exemplo, o envio ao espaço pelos soviéticos da nave Sputnik).

Como Presidente :

Presidente Eisenhower

Foi em 1952, o primeiro candidato à contratar uma agência de publicidade(BBDO), e primeiro também a realizar a primeira pesquisa boca de urna, o tornando o precursor do marketing político moderno.

Eisenhower conseguiu uma trégua na Coréia e trabalhou durante seus dois mandatos para reduzir as tensões da Guerra Fria. Em 1953, a assinatura de uma trégua trouxe uma paz armada ao longo da fronteira da Coréia do Sul. A morte de Stalin no mesmo ano causou mudanças nas relações com a Rússia.

Tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos tinham desenvolvido bombas de hidrogênio. Com a ameaça de tamanha força destrutiva pairando sobre o mundo, Eisenhower, juntamente com os líderes dos governos britânico, francês e soviético se reuniram em Genebra, em julho de 1955.

O presidente propôs que os Estados Unidos e a União Soviética trocassem as plantas das instalações militares um do outro. Os russos receberam a proposta em silêncio, mas foram tão cordiais que as tensões relaxaram.

Após sofrer um ataque cardíaco repentino e severo em setembro de 1955, Eisenhower se recuperou, e em seu segundo mandato deu continuidade a maioria dos programas democratas New Deal e Fair Deal.

Com o fim da segregação racial nas escolas, ele usou tropas federais para assegurar o cumprimento das ordens de um tribunal federal; ele também ordenou a dessegregação completa nas forças armadas. “Não deve haver cidadãos de segunda classe neste país”, ele escreveu.

Eisenhower se concentrou na manutenção da paz mundial. Antes de deixar o cargo em janeiro de 1961, de sua fazenda em Gettysburg, ele expressou a necessidade de manutenção de uma força militar adequada, mas alertou que vastos e prolongados gastos militares poderiam gerar riscos potenciais ao modo de vida americano. Ambos os temas permaneciam oportunos e urgentes quando ele morreu, após uma longa doença, em 28 de março de 1969.

Fontes:

http://en.wikipedia.org

http://www.netsaber.com.br

HTTP://veja.abril.com.br

Topics: 2ª Guerra Mundial, Personagens | 4 Comments »

4 Responses to “Dwight David Eisenhower”

  1. Rafael Ponte Says:
    setembro 4th, 2008 at 4:45

    Eisenhower é o nome do prédio onde fica o escritório da Ivia 😛

  2. Handerson Frota Says:
    outubro 8th, 2008 at 16:53

    Mas não é o mesmo cara não ;), pelo menos não encontramos nada que confirmasse.

  3. Lucas Says:
    junho 26th, 2009 at 17:19

    Muito bom o blog kara!!! Continue postando esse material sobre as guerras mundias pra gente Handerson.
    Vlw Brother até mais camarada.

  4. david Says:
    setembro 6th, 2010 at 14:27

    por acaso meu nome parece com desse homen .. rsss.. que ironia essa … kkk .. vlws pelo material ótimo trabalho ..

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